Predinho da Hípica dos anos 50, no miolinho charmoso de Pinheiros: 50 m² bem resolvidos e pé-direito generoso.

Este apartamento de 50,3 m² fica em um dos predinhos mais charmosos e cobiçados de Pinheiros, também conhecido como "predinhos da hípica" — construções baixas, sem elevador, com planta enxuta e boas proporções. Ele reúne as qualidades que tornaram esse tipo de edifício tão procurado: arquitetura charmosa, boa iluminação e circulação bem pensada. A planta integra living, suíte e cozinha em um único espaço, marcado pela presença do piso em granilite vermelho que percorre todo o apartamento, conferindo unidade e personalidade. A varanda com porta de vidro voltada para a rua é bem gostosa e traz luz natural ao living. O uso de mobiliário solto e da estante de madeira com estrutura metálica dividem parcialmente os ambientes e criam transições leves entre os espaços, sem comprometer a privacidade do dormitório. A suíte tem janela com vista para a copa das árvores. O banheiro é bem ventilado com bancada em concreto moldado. O imóvel conta ainda com ar-condicionado, aquecimento a gás e armários abertos que exploram bem a altura do pé-direito. A lavanderia é coletiva e fica no térreo, onde há também um pequeno jardim muito charmoso. O prédio não conta com garagem. Em troca, oferece uma localização que privilegia deslocamentos a pé ou de bicicleta: a poucos metros do metrô Fradique Coutinho, do comércio da Teodoro Sampaio, da feira livre, de supermercados próximos e de toda a vida cultural e gastronômica da Rua dos Pinheiros. Saiba mais sobre os Predinhos da Hípica: São tombados como patrimônio histórico municipal desde 2018. O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) publicou oficialmente a resolução SMC/CONPRESP Nº 01 de 15 de janeiro de 2018, que protege o conjunto desses edifícios — incluindo fachadas, volumetria e elementos que definem seu caráter arquitetônico. Esse tombamento reconhece o valor dessas construções dos anos 1950, de apenas três pavimentos, projetadas sobre o antigo terreno da Sociedade Hípica Paulista. A preservação abrange aproximadamente 28 prédios dentro de um quadrilátero delimitado por Teodoro Sampaio, Mourato Coelho, Arthur de Azevedo e Pedroso de Moraes. Foram construídos pelo imigrante libanês Raduan Dabus e seu filho, Félix Dabus, na década de 1950. Eles adquiriram terrenos da antiga Hípica Paulista para expandir o patrimônio da família.